domingo, 28 de junho de 2009

Importante!!!

Junho de 2009

Como funcionam as vacinas e como são produzidas?
Apesar de todas terem a mesma função, a produção das vacinas difere dependendo da forma como o agente causador da doença atua no corpo
Eliza Kobayashi (novaescola@atleitor.com.br)


A vacina ajuda a imunizar o organismo
contra uma doença. Foto: divulgaçãoA primeira vacina de que se tem registro na história surgiu em 1796, quando o médico britânico Edward Jenner desenvolveu uma forma de imunização contra a varíola. Ele descobriu que, ao expor uma pessoa à versão bovina do vírus, ela tinha inicialmente reações leves, mas com rápida recuperação e, mais tarde, desenvolvia imunidade contra a versão humana da doença. “Ao entrar em contato com o sistema imune, a vacina provoca uma reação de proteção e gera nele uma memória”, explica a professora Wirla Maria Tamashiro, do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas (Unicamp). “Essa memória possibilita que o sistema imunológico tenha uma resposta rápida e eficiente de controle infeccioso quando o mesmo agente entrar no organismo”.

Mais sobre saúde

Reportagens

Qual a diferença entre vírus e bactéria?
A ciência decifra os glóbulos vermelhos
Como ensinar microbiologia, com ou sem laboratório
As piores epidemias da história
Planos de aula

O que é a gripe suína
Gripe suína e outras epidemias
Como se dá a propagação de doenças
A luta incessante contra a doença
Apesar de os cientistas conhecerem esse mecanismo, o processo de produção de vacinas não é simples. “Existem várias formulações diferentes de vacinas. Em primeiro lugar é preciso identificar o agente causador da doença que se quer combater”, diz a professora. Ela explica que a vacina pode ser produzida a partir de componentes de um microorganismo ou dele próprio, morto ou atenuado. “No caso da poliomielite, por exemplo, o agente causador é isolado e trabalhado em laboratório até que se consiga uma cepa atenuada do vírus. Ela não tem o mesmo poder de infecção e é suficiente para induzir uma proteção no hospedeiro”.

Mas nem sempre o microorganismo em si é responsável por provocar a doença. “Às vezes, a causa é uma substância tóxica que ele produz, então a vacina precisa neutralizar essa toxina. Em outros casos, o problema não é o vírus ou a bactéria, mas a quantidade dele no interior do hospedeiro, então é preciso controlar sua multiplicação”, esclarece Wirla Tamashiro. Ela também ressalta que alguns vírus, como o HIV, possuem mecanismos de escape do sistema imunológico muito eficientes, tornando o trabalho de produção de vacina muito mais difícil. “A gente pode produzir anticorpos mas eles não são suficientes para proteger, porque o vírus fica escondido dentro de uma célula do próprio sistema imune, que não consegue enxergá-lo. Além disso, ele consegue passar de uma célula para outra sem ter acesso aos anticorpos em circulação”. Por isso, a professora acredita que a descoberta de uma vacina nesse caso ainda pode levar muitos anos ou até mesmo nunca acontecer.

Na dúvida?
É só acessar o site da Nova Escola: www.novaescola.org.br

Olha que legal essas múcicas!!!!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=l7VsurR48Ew

Eu aprendi que você não pode fazer alguém amar você. Tudo que você pode fazer é alguém ser amado por você... Eu aprendi que não importa quanto eu me preocupe, algumas pessoas não pensam da mesma maneira...
Eu aprendi que ocupa anos para construir confiança, e só segundos para destruí-la...
Eu aprendi que não é o o que você tem em sua vida, mas quem você tem em sua vida que conta...
Eu aprendi que você não deveria se comparar em ser melhor que os outros mas sim fazer melhor por você...
Eu aprendi que não é o que acontece às pessoas que é importante. É o que eles fazem sobre isso...
Eu aprendi que você pode fazer algo em um momento que dará aflição para toda a vida... Eu aprendi que não importa como você fatia algo, se fino ou grosso, sempre há dois lados...
Eu aprendi que é muito mais fácil reagir do que pensar...
Eu aprendi que você deveria dizer sempre palavras amorosas a quem você ama. Pode ser a última vez que você os vê...
Eu aprendi que você pode continuar indo muito tempo tempo depois que você pense que não pode...
Eu aprendi que nós somos responsáveis pelo que nós fazemos, não importa como fazemos...
Eu aprendi que você controla sua atitude ou ela controla você... Eu aprendi que os heróis são as pessoas que fazem o que tem que ser feito, quando tem de ser feito, independente das conseqüências...
Eu aprendi que existem pessoas que o amam afetuosamente, mas que existem também as que não sabem demonstrar isso...
Eu aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer qualquer coisa ou nada e nos divertirmos da mesma forma...
Eu aprendi que as vezes tenho o direito para ser bravo, mas isso não me dá o direito de ser cruel...
Eu aprendi que aquela verdadeira amizade continua crescendo, até mesmo em cima da mais longa distância...
Eu aprendi que só porque alguém não ama do modo que você quer não significa que não o ama com a mesma intensidade que você... Eu aprendi que sua família pode não estar sempre a sua disposição, mas as pessoas com as que você não é relacionado pode cuidá-lo e lhe ensinar a confiar em pessoas novamente. Famílias não são biológicas...
Eu aprendi que não importa o quanto bom um amigo é, eles podem te ferir de vez em quando e você s tem que perdoa-los por isso...
Eu aprendi que não importa o quanto ruim seu coração possa estar, o mundo não pára por seu pesar... Eu aprendi que não devemos mudar um amigo, e sim aceitá-lo como ele é...
Eu aprendi que você não deveria estar tão ansioso em descobrir um segredo. Pode ser que ele mude sua vida para sempre...
Eu aprendi que duas pessoas podem olhar exatamente a mesma coisa e podem ver algo totalmente diferente...
Eu aprendi que as pessoas que você se preocupa a maioria das vezes são levadas de você muito cedo...
Eu aprendi que embora a palavra amor possa ter muitos significados, perde valor quando demais usado...
Eu aprendi que é difícil determinar a linha entre ser agradável e não ferir as pessoas...

quarta-feira, 24 de junho de 2009



28 de abril de 2009
É preciso que se lembre: o dinheiro é público
Alunos durante o Enem: quem vai bem na prova pode conseguir bolsa no ProUni
O ProUni, programa do governo federal que concede bolsas a estudantes pobres às vésperas da universidade, é uma boa iniciativa, não há dúvida. Ele já ajudou algo como 380 000 jovens a ingressar no ensino superior. O governo isenta de certos impostos as instituições particulares (uma soma que chega a quase 400 milhões de reais) e, em contrapartida, elas reservam entre 8,5% e 10% das vagas a esses alunos. O problema reside exatamente aí. De acordo com um recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), nada menos do que 74 faculdades deixaram de conceder, juntas, 10 000 vagas. Pior: não passaram a pagar mais impostos por isso. Essas faculdades já foram notificadas pelo MEC. Um escândalo.
Na semana passada, o TCU havia divulgado outro problema não menos constrangedor no ProUni. Voltado para estudantes com renda per capita familiar de até três salários mínimos, o tribunal descobriu que mil beneficiados eram proprietários de “carros de luxo” (tal qual afirma o relatório). Sinal de que escolha dos candidatos, que além da renda também considera as notas no Enem, precisa ser mais criteriosa. Isso é o mínimo em se tratando de dinheiro público. Os dois episódios são, afinal, um triste exemplo de como a verba para a educação, que já não é muita, pode simplesmente escoar pelo ralo.
Foto: Agência BrasilPor Monica Weinberg - 16:25

Resolveram começar pelo fim
O MEC tem uma idéia, sujeita à aprovação do Conselho Nacional de Educação, de empacotar em quatro grandes áreas de conhecimento as doze matérias normalmente ensinadas aos estudantes de ensino médio do país. Estamos falando de matemática, ciências humanas, línguas e ciências exatas e biológicas. A medida acompanha uma tendência mundial, de retirar as disciplinas dos escaninhos tradicionais, em que as divisões temáticas muitas vezes não refletem o mundo de verdade. Ao propor um currículo menos compartimentado, o MEC não apenas segue coerente com a experiência internacional, mas também com a linha de pensamento sobre a qual será construído o novo Enem, prova que, feita pelo ministério, vai substituir o vestibular, este ano ainda, em quinhentas universidades públicas e particulares do país.
A direção parece positiva. O momento, afinal, é de completo desinteresse pela escola – seja ela pública ou particular. É o que dizem 40% dos estudantes brasileiros que abandonam a sala de aula antes da hora, segundo um recente estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. O trabalho indica que é preciso melhorar rapidamente o cenário. Resta saber se o enxugamento de disciplinas sugerido pelo MEC terá qualquer efeito. Cabe aqui uma pergunta: como os mesmos professores de sempre, com a mesma formação de sempre e as mesmíssimas dificuldades conseguirão trazer à vida um currículo que se pretende inovador e capaz de livrar a escola da zona do tédio e do desinteresse absoluto que ela desperta? Parece difícil.
Foto: badbwoy.Por Monica Weinberg - 16:44
29 de maio de 2009
Um bom começo
O Ministério da Educação acaba de lançar um pacote de medidas que mira um problema crucial do ensino – a péssima formação dos professores, vastamente aferida no Brasil – e o fazem de maneira acertada. Um dos pontos mais relevantes diz respeito a mudanças nos cursos de pedagogia, notoriamente incapazes de fazer aquilo que deveriam: fornecer às escolas professores prontos para ensinar. Atualmente, as faculdades, teóricas ao extremo, se prestam mais à formação de especialistas em educação do que propriamente de gente apta a dar uma aula. Com o novo pacote, os cursos de pedagogia, federais e particulares, serão obrigados a dedicar 70% do seu currículo à formação específica de professores – só o resto ficará voltado para disciplinas menos aplicadas à sala de aula. A proporção hoje é justamente oposta. E o curso não funciona.
Há outras medidas que podem ter bom efeito, como oferecer vagas àqueles profissionais que, já na ativa, ainda não têm o diploma de ensino superior, como prevê a lei. É o caso de 31% dos professores do ensino básico – uma vergonha frente à situação de outros países, nos quais a universidade é só o ponto de partida para uma formação sólida e abrangente. Melhorar esse cenário é imperativo para o avanço do ensino.
O MEC também está preocupado com a seleção dos professores – precária. Nesse sentido, vai exigir que todos os estudantes interessados em cursar pedagogia não apenas façam o novo Enem como tirem uma boa nota no exame. Uma tentativa de ficar apenas com os melhores da turma, como já ocorre em países de excelência na sala de aula, tipo Finlândia. A intenção é boa, mas resta saber como atrair esses alunos mais talentosos para uma área desprestigiada e com péssimos horizontes salariais. A experiência mostra que, para mudar isso, não basta apenas mais dinheiro, que é primordial, mas de uma verdadeira transformação na própria carreira. Não importa a que área pertençam, os melhores sempre buscam ter o talento reconhecido e incentivado, além de novos e estimulantes desafios. No Brasil, é preciso correr, e muito, para chegar a esse ponto. O pacote apresentado pelo MEC pode ser um bom começo. Por Monica Weinberg - 15:47

04 de junho de 2009

Mais ciência e menos achismo

O professor canadense Clermont Gauthier é autor de um dos maiores estudos já feitos sobre as razões do sucesso escolar – o mesmo em que aponta, claramente, o que leva ao fracasso do ensino. Nesse vasto trabalho, ele alerta para as péssimas conseqüências de uma prática que se tornou comum em muitos lugares: a de se inventar métodos de ensino com base em intuição e a de aplicá-los com base em modismos. Ocorre, muito mais do que o desejado, no Brasil. Gauthier lamenta ter caído em desuso a velha idéia da sistematização de conhecimento e de ter surgido uma prevenção aos modelos mais tradicionais que, apesar de antigos, podem, por que não?, funcionar. “Precisamos evitar a aplicação de métodos sem comprovação científica, sob os riscos de ver o mau ensino grassar”, escreve o professor. “Infelizmente, a cultura da pesquisa científica é fraca na educação.”

Gauthier, que estará no Brasil em agosto para dar palestra no seminário Profissão Professor: O Resgate da Pedagogia, segue a mesma linha de pensamento de Lee Sing Kong, o diretor do Instituto Nacional de Educação de Cingapura, cuja entrevista à editora assistente Camila Pereira saiu publicada na revista VEJA da semana passada. Tal qual o canadense, Lee Kong também bate na tecla da relevância de se aplicar em sala de aula métodos de eficácia comprada pela investigação científica – e apenas esses. São tais métodos que sua escola de formação de professores ensina aos jovens que irão ensinar nas escolas do país. É esse rigor científico que ajuda a explicar o fato de Cingapura ocupar os primeiros lugares nos rankings de educação – e o Brasil não.

Foto: Steel Wool.



Por Monica Weinberg - 19:58

sexta-feira, 12 de junho de 2009


terça-feira, 9 de junho de 2009

Veja abaixo o que muda no Brasil com as novas regras do acordo:

Alfabeto

O alfabeto da língua portuguesa passa a ter 26 letras, com a inclusão oficial do k, w e y.

Acentuação

As paroxítonas com ditongos abertos tônicos éi e ói, como "idéia" e "paranóico" perdem o acento agudo. Palavras como crêem, dêem, lêem e vêem também perderão o acento, assim como as paroxítonas com acento circunflexo no penúltimo o do hiato oo(s) (vôo, enjôo).

Palavras homógrafas (com a mesma grafia, mas com pronúncia diferente) como pára, pêlo, pélo e pólo também não serão mais acentuadas. Paroxítonas cujas vogais tônicas i e u são precedidas de ditongo decrescente, como "feiúra" e "baiúca", também não levarão acento.

Veja trecho do livro sobre acentuação de oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas

Trema

O trema será totalmente eliminado das palavras portuguesas ou aportuguesadas, como "cinqüenta" e "tranqüilo". A única exceção fica por conta de nomes próprios estrangeiros, como "Müeller", por exemplo.

Hífen

As novas regras para o hífen são as que têm causado mais dúvidas. "Alguma dificuldade por advir de umas tantas mudanças no uso de hífen. Mas, se considerarmos que este sempre foi um domínio de zonas obscuras, os usuários podem até vir a sentir-se aliviados com a possibilidade de alguma simplificação", diz Azeredo.

O hífen não será mais empregado em prefixos terminados em vogal seguidos de r ou s. Neste caso, dobra-se o r ou o s. Exemplos: antirreligioso, antissocial e minissaia.

O hífen será utilizado com os prefixos hiper, inter, super seguidos de palavras iniciadas por r, como "hiper-resistente". O sinal também será utilizado em prefixos terminados em vogal como ante, contra e semi seguidos de vogal igual ou h no segundo termo. Exemplos: micro-ondas, anti-higiênico e pré-histórico.
Veja abaixo as novas regras de acentuação para oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, retiradas do livro.
*
Divulgação

Livro mostra como usar as regras do novo acordo ortográfico
Da acentuação gráfica das palavras oxítonas
1º-) Acentuam-se com acento agudo:
As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafas -a, -e ou -o, seguidas ou não de -s: está, estás, olá; até, olé, pontapé(s), avó(s), dominó(s), paletó(s), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geralmente provenientes do francês, esta vogal, por ser articulada nas pronúncias cultas ora como aberta ora como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo: bebé ou bebê, bidé ou bidê, canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guiché ou guichê, matiné ou matinê, nené ou nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê.
O mesmo se verifica com formas como cocó e cocô, ró (letra do alfabeto grego) e rô. São igualmente admitidas formas como judô, a par de judo, e metrô, a par de metro.
b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos lo(s) ou la(s), ficam a terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) (de adorar-lo(s)), á-la(s) (de ar-la(s) ou dá(s)-la(s)), fá-lo(s) (de faz-lo(s)), fá-lo(s)-ás (de far-lo(s)-ás), habitá-la(s) iam (de habitar-la(s)- iam), trá-la(s)-á (de trar-la(s)-á);
c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal grafado em (exceto as formas da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo dos compostos de ter e vir: retêm, sustêm; advêm, provêm; etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns, também;
d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éi, -éu ou -ói, podendo estes dois últimos ser seguidos ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de corroer), herói(s), remói (de remoer), sóis.
2º-) Acentuam-se com acento circunflexo:
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou não de -s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de pôr), robô(s);
b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos -lo(s) ou la(s), ficam a terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: detê-lo(s) (de deter-lo(s)), fazê-la(s) (de fazer-la(s)), fê-lo(s) (de fez-lo(s)), vê-la(s) (de ver-la(s)), compô la(s) (de compor-la(s)), repô-la(s) (de repor-la(s)), pô-la(s) (de por-la(s) ou pôs-la(s)).
3º-) Prescinde-se de acento gráfico para distinguir palavras oxítonas homógrafas, mas heterofónicas/heterofônicas, do tipo de cor (ô), substantivo, e cor (ó), elemento da locução de cor; colher (ê), verbo, e colher (é), substantivo. Excetua-se a forma verbal pôr, para a distinguir da preposição por.
Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas
1º-) As palavras paroxítonas não são em geral acentuadas graficamente: enjoo, grave, homem, mesa, Tejo, vejo, velho, voo; avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro; descobrimento, graficamente, moçambicano.
2º-) Recebem, no entanto, acento agudo:
a) As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps, assim como, salvo raras exceções, as respectivas formas do plural, algumas das quais passam a proparoxítonas: amável (pl. amáveis), Aníbal, dócil (pl. dóceis) dúctil (pl. dúcteis), fóssil (pl. fósseis) réptil (pl. répteis: var. reptil, pl. reptis); cármen (pl. cármenes ou carmens; var. carme, pl. carmes); dólmen (pl. dólmenes ou dolmens), éden (pl. édenes ou edens), líquen (pl. líquenes), lúmen (pl. lúmenes ou lumens); açúcar (pl. açúcares), almíscar (pl. almíscares), cadáver (pl. cadáveres), caráter ou carácter (mas pl. carateres ou caracteres), ímpar (pl. ímpares); Ajax, córtex (pl. córtex; var. córtice, pl. córtices), índex (pl. índex; var. índice, pl. índices), tórax (pl. tórax ou tóraxes; var. torace, pl. toraces); bíceps (pl. bíceps; var. bicípite, pl. bicípites), fórceps (pl. fórceps; var. fórcipe, pl. fórcipes).
Obs.: Muito poucas palavras deste tipo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua e, por conseguinte, também de acento gráfico (agudo ou circunflexo): sémen e sêmen, xénon e xênon; fémur e fêmur, vómer e vômer; Fénix e Fênix, ónix e ônix.
b) As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -ã(s), -ão(s), -ei(s), -i(s), -um, -uns ou -us: órfã (pl. órfãs), acórdão (pl. acórdãos), órfão (pl. órfãos), órgão (pl. órgãos), sótão (pl. sótãos); hóquei, jóquei (pl. jóqueis), amáveis (pl. de amável), fáceis (pl. de fácil), fósseis (pl. de fóssil), amáreis (de amar), amáveis (id.), cantaríeis (de cantar), fizéreis (de fazer), fizésseis (id.); beribéri (pl. beribéris), bílis (sg. e pl.), iris (sg. e pl.), júri (pl. júris), oásis (sg. e pl.); álbum (pl. álbuns), fórum (pl. fóruns); húmus (sg. e pl.), vírus (sg. e pl.).
Obs.: Muito poucas paroxítonas deste tipo, com as vogais tónicas/ tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua, o qual é assinalado com acento agudo, se aberto, ou circunflexo, se fechado: pónei e pônei; gónis e gônis, pénis e pênis, ténis e tênis; bónus e bônus, ónus e ônus, tónus e tônus, Vénus e Vênus.
3º) Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia, boia, boina, comboio (subst.), tal como comboio, comboias etc. (do verbo comboiar), dezoito, estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, zoina.
4º-) É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos, louvamos), já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas variantes do português.
5º-) Recebem acento circunflexo:
a) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as respectivas formas do plural, algumas das quais se tornam proparoxítonas: cônsul (pl. cônsules), pênsil (pl. pênseis), têxtil (pl. têxteis); cânon, var. cânone, (pl. cânones), plâncton (pl. plânctons); Almodôvar, aljôfar (pl. aljôfares), âmbar (pl. âmbares), Câncer, Tânger; bômbax (sg. e pl.), bômbix, var. bômbice, (pl. bômbices).
b) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -ão(s), -eis, -i(s) ou -us: benção(s), côvão(s), Estêvão, zángão(s); devêreis (de dever), escrevêsseis (de escrever), fôreis (de ser e ir), fôsseis (id.), pênseis (pl. de pênsil), têxteis (pl. de têxtil); dândi(s), Mênfis; ânus.
c) As formas verbais têm e vêm, 3 a-s pessoas do plural do presente do indicativo de ter e vir, que são foneticamente paroxítonas (respectivamente / t ã j ã j /, / v ã j ã j / ou / t j /, / v j / ou ainda / t j j /, / v j j /; cf. as antigas grafias preteridas, têem, vêem), a fim de se distinguirem de tem e vem, 3a -s pessoas do singular do presente do indicativo ou 2 a-s pessoas do singular do imperativo; e também as correspondentes formas compostas, tais como: abstêm (cf. abstém), advêm (cf. advém), contêm (cf. contém), convêm (cf. convém), desconvêm (cf. desconvém), detêm (cf. detém), entretêm (cf. entretém), intervêm (cf. inter- vém), mantêm (cf. mantém), obtêm (cf. obtém), provêm (cf. provém), sobrevêm (cf. sobrevém).
Obs.: Também neste caso são preteridas as antigas grafias detêem, intervêem, mantêem, provêem etc.
6º-) Assinalam-se com acento circunflexo:
a) Obrigatoriamente, pôde (3ª- pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo), que se distingue da correspondente forma do presente do indicativo (pode).
b) Facultativamente, dêmos (1ª- pessoa do plural do presente do conjuntivo), para se distinguir da correspondente forma do pretérito perfeito do indicativo (demos); fôrma (substantivo), distinta de forma (substantivo: 3ª- pessoa do singular do presente do indicativo ou 2ª- pessoa do singular do imperativo do verbo formar).
7º-) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico/tônico oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem.
8º-) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica/tônica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de povoar, voo, substantivo e flexão de voar etc.
9º-) Prescinde-se, do acento agudo e do circunflexo para distinguir palavras paroxítonas que, tendo respectivamente vogal tónica/tônica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas. Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (ê), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s); etc.
10º-) Prescinde-se igualmente de acento gráfico para distinguir paroxítonas homógrafas heterofónicas/heterofônicas do tipo de acerto (ê), substantivo e acerto (é), flexão de acertar; acordo (ô), substantivo, e acordo (ó), flexão de acordar; cerca (ê), substantivo, advérbio e elemento da locução prepositiva cerca de, e cerca (é), flexão de cercar; coro (ô), substantivo, e coro (ó), flexão de corar; deste (ê), contracção da preposição de com o demonstrativo este, e deste (é), flexão de dar; fora (ô), flexão de ser e ir, e fora (ó), advérbio, interjeição e substantivo; piloto (ô), substantivo e piloto (ó), flexão de pilotar; etc.
Da acentuação das palavras proparoxítonas
1º-) Levam acento agudo:
a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta: árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exército, hidráulico, líquido, míope, músico, plástico, prosélito, público, rústico, tétrico, último;
b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.
2º-) Levam acento circunflexo:
a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica vogal fechada ou ditongo com a vogal básica fechada: anacreôntico, brêtema, cânfora, cômputo, devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir), Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôstrego, lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego;
b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam vogais fechadas na sílaba tónica/tônica, e terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes: amêndoa, argênteo, côdea, Islândia, Mântua, serôdio.
3º-) Levam acento agudo ou acento circunflexo as palavras proparoxítonas, reais ou aparentes, cujas vogais tónicas/tônicas grafadas e ou o estão em final de sílaba e são seguidas das consoantes nasais grafadas m ou n, conforme o seu timbre é, respectivamente, aberto ou fechado nas pronúncias cultas da língua: académico/acadêmico, anatómico/ anatômico, cénico/cênico, cómodo/cômodo, fenómeno/fenômeno, género/gênero, topónimo/topônimo; Amazónia/Amazônia, Antó- nio/Antônio, blasfémia/blasfêmia, fémea/fêmea, gémeo/gêmeo, génio/ gênio, ténue/tênue.

quarta-feira, 13 de maio de 2009


quarta-feira, 29 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Boas vindas

Oi!!!!!!!!!
Sejam bem vindos, mas está em construção!!!
Até loguinho!!!!
Recados Para Orkut

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